sexta-feira, 18 de junho de 2010

Dia do Cinema Nacional

Eu, como boa cinéfila e boa brasileira que sou, não poderia deixar de postar hoje. 
Para quem não sabe o primeiro cineasta no Brasil, infelizmente não foi um brazuca, mas sim um italiano Affonso Segretto, e em 1898, tornou-se o nosso primeiro cineasta. 
Nos anos 30 inicia-se a era do cinema falado. Por volta de 1953, o filme “O Cangaceiro” , de Lima Barreto, ganhou prêmio de “melhor filme de aventura” no Festival de Cannes. Durante os anos 60 começa o que chamavam de CINEMA NOVO, com um foco mais social (será porque?). Um dos grandes destaques desta época foi Glauber Rocha (Deus e o Diabo na terra do Sol), que criticava o cinema popular e as chanchadas. Outros grandes destaques foram Nelson Pereira dos Santos (Vidas Secas) e os diretores como Cacá Diegues (Fuga),  Joaquim Pedro de Andrade (Garrincha, A alegria do povo) e Ruy Guerra  (Quando o sol dorme) por participarem de grandes festivais. 
Depois do golpe de 64, juntou-se o pessoal do cinema novo e a galera da nova geração "údigrudi" (expressão irônica derivada do da palavra undreground). Nesa mesma época surgiram as pornochanchadas.
Nos anos 70 surgem Bruno Barreto (Dona flor e seus dois maridos) e Hector Babenco (Pixote - A lei do mais fraco). Nos anos 90 durante o governo Collor, abriu-se às portas ao cinema estrangeiro norte-americano de forma desenfreada e poucos filmes brasileiros foram produzidos nos anos consecutivos.
Depois da decadência dos anos 90, formas mais alternativas foram criadas para que o cimema brasileiro se reerguesse e também havia as Leis de Incentivo.
Hoje o nosso cimema é novamente aclamado, ovaconado e reconhecido aqui e internacionalmente. E dá prazer ver nossos filmes participar de festivais e premiações mais, e bem mais importantes como o Oscar, como o Urso de Ouro e Cannes.

Pra que bandas que eu vou?

Passei esse enorme, eterno e interminável embarque de 21 dias, lendo, pesquisando, pensando, qual seria o meu próximo destino. Não o das próximas férias, mas sim das próximas folgas...
Arrumar às malas é um saco, um porre, e por mais que eu faça ainda falta muita experiência a ser adiquirida, não consigo viajar leve, mas enfim, o fato é que apesar de ser um saco arrumar às malas, viajar é muito bom! Acho que o próximo destino será Salvador, Bahia. Fui convidada por uma amiga e acho que vou aceitar, se não der pra ir com ela, vou ver o que faço depois ou se vou pra outro lugar.

Salvador tem muita coisa interessante, e apesar de muita gente gente dizer que não gostaram, porque é sujo, porque é feio, tem os que dizem que adoram, que é lindo e que é tão bom que dá para passar por cima dos defeitos. Sinceramente? Acho que vou amar a Bahia, vou amar Salvador, o Pelorinho, todas aquelas igrejas enormes, maravilhosas. Todo aquele colorido e barulho. E aquelas baianas lindas, todas de branco e miçangas, e os baianos, ai os baiano...bom...então é isso gente, se alguém tiver alguma outra sugestão, pode mandar, novos roteiros, com dicas são sempre bem-vindos.

Quanto aos pré-conceituosos...leiam, dêem uma pesquisada, pois sinto muito informar, mas a Bahia não é só axé, nem só acarajé e nem só Camdomblé.